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O Melhor Remédio Natural Para Próstata Aumentada

Introdução | O que é a Próstata? | Qual é a Função da Próstata? | Próstata Aumentada ou Hiperplasia? | A Relação entre a Próstata Aumentada e o Diabetes | Tratamento Natural para a Próstata Aumentada | Considerações Finais Introdução Com certeza você já ouviu falar sobre próstata aumentada, principalmente se você já passou dos 60 anos de idade. Se você já passou por alguma dificuldade relacionada à próstata durante sua rotina de sono, como ter que ir ao banheiro várias vezes durante a madrugada, é necessário procurar ajuda! Ninguém merece esse incômodo todas as noites, não é mesmo? Ainda mais no período noturno, no qual o sono revigora e você pode ter o seu merecido descanso. Ter a próstata aumentada, infelizmente, é um problema que os homens podem enfrentar, mas que existe solução. O que é a Próstata? A próstata é uma glândula masculina, localizada no entorno da uretra, embaixo da bexiga urinária e em frente ao reto. Em um homem adulto e saudável, a próstata tem entre 20 e 25 gramas e é mais ou menos do tamanho de uma noz, aproximadamente 1,2 centímetros. Quando acontece, por qualquer motivo, da próstata inflamar, ela cresce de tamanho, chegando ao formato e peso de um limão siciliano. Porém, há casos gravíssimos em que a próstata aumentada pode chegar a 200 gramas. Qual é a Função da Próstata? A função da próstata, em conjunto com as vesículas seminais, é produzir o líquido seminal e posteriormente, o sêmen. O líquido seminal e o sêmen atravessam a próstata, assim como a urina. Por tal motivo, a inflamação da próstata aumentada prejudica ambas as funções. Próstata Aumentada ou Hiperplasia? Se você está com a próstata aumentada, saiba que não está só, pois entre os 40 e 49 anos, este problema chamado Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB) é muito comum, afligindo 25% dos homens. Nos homens com 70 anos ou mais, a parcela de afetados com a Hiperplasia ou próstata aumentada aumenta para 70%. Enfatiza-se que, apesar de existir uma grande confusão a respeito desse assunto, a próstata aumentada não é necessariamente um câncer! Trata-se apenas de uma inflamação da glândula masculina, não tendo relação direta com o surgimento do câncer. Em outras palavras, a hiperplasia ou próstata aumentada não evolui para o câncer, porém é importante ressaltar que ambas as situações podem ocorrer concomitantemente. A Relação entre a Próstata Aumentada e o Diabetes Segundo um estudo publicado pelo BMJ (British Medical Journal), feito por 11 anos com 55 mil homens no Reino Unido, todos diagnosticados com hiperplasia benigna da próstata, constatou-se que os medicamentos tradicionalmente indicados para o tratamento dessa inflamação causam diabetes! Sim, os remédios reconhecidos internacionalmente para o tratamento convencional da HPB, como o Finasterida e o Dutasterida, que deveriam tratar apenas da sua próstata, aumentam o risco de diabetes em 30%. De acordo com as pesquisas, esses medicamentos, conhecidos como inibidores da 5-alfa-redutase, trazem um risco maior para homens mais velhos. Destaca-se também que o Finasterida faz parte dos protocolos da medicina tradicional para a calvície. Desse modo, se você procurou um médico e ele diagnosticou que sua próstata está aumentada, com hiperplasia, você provavelmente saiu do consultório com uma receita para a compra de um desses medicamentos. A maioria dos remédios que tratam a próstata aumentada causam diabetes. Por isso é recomendável optar por remédios naturais para tratar a hiperplasia. Porém, há como escapar da próstata aumentada por meios naturais, simples e seguros, e foi o caminho que salvou os dias do José G., de 75 anos. Por isso que estou aqui hoje. Para te dizer qual caminho seguir. Tratamento Natural para a Próstata Aumentada O Óleo de Semente de Abóbora e a Próstata Aumentada E então, depois de saber a história do José, eu te pergunto: você prefere um medicamento para próstata que te dá diabetes ou tratamento natural que reduz a sua inflamação e te devolve suas noites de sono? Se você escolheu a segunda opção, saiba que o óleo de semente de abóbora, rico em substâncias parceiras da sua próstata como o zinco, é apenas uma das minhas indicações para uma próstata perfeita. Existem outros ótimos remédios naturais para tratar a próstata aumentada, dois exemplos deles são: saw palmetto e molho de tomate. Saw Palmetto O Saw Palmetto é uma planta amplamente utilizada para tratar problemas urinários e da próstata. Estudos indicam que ele pode ajudar a reduzir os sintomas de HPB, como a necessidade frequente de urinar. Molho de Tomate O molho de tomate é rico em licopeno, um antioxidante que pode ajudar a reduzir a inflamação da próstata. O consumo regular de tomates e produtos à base de tomate pode ser benéfico para a saúde da próstata. Considerações Finais A hiperplasia benigna da próstata é uma condição comum entre os homens mais velhos, mas pode ser gerenciada de maneira eficaz com tratamentos naturais. Optar por remédios naturais como o óleo de semente de abóbora, saw palmetto e o consumo de molho de tomate pode ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida sem os riscos associados aos medicamentos tradicionais. Referências Estudo sobre o óleo de semente de abóbora e a saúde da próstata Pesquisa sobre os efeitos do licopeno na próstata

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Enxaqueca: Como Acabar Com Ela de Forma Natural

Introdução | Analgésicos Não São a Melhor Opção | Exercícios para Aliviar Dores | Remédios Naturais | Considerações Finais Introdução Se você está em busca de uma solução natural e mais efetiva para tratar a enxaqueca, uma doença que acomete 9 em cada 10 brasileiros, continue comigo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, 95% da população apresenta algum tipo de dor de cabeça ao longo da vida. Porém, o dado mais assustador é que o uso indiscriminado de analgésicos pode agravar – e muito – os sintomas. Além disso, já existem inúmeras evidências sólidas de que esses medicamentos para dor de cabeça e enxaqueca são compostos por substâncias químicas que, a longo prazo, podem piorar a qualidade dos receptores de dor (nociceptores), os deixando mais sensíveis. Ou seja, o remédio que você toma para acabar com os sintomas da enxaqueca, no fim das contas, faz com que a intensidade da dor aumente e se torne cada vez mais forte. Os Analgésicos Não São as Melhores Opções para Aliviar a Enxaqueca O que não é falado por aí é que existem alternativas muito melhores e naturais que são capazes de minimizar esse ataque de dor que nos deixa tão impotentes – e o melhor, sem efeitos colaterais. Por exemplo, exercícios físicos e chás. Se você sofre de enxaqueca e sabe agora os perigos que os remédios alopatas podem trazer ao seu organismo, fique de olho nos métodos naturais para aliviar a enxaqueca. Os Exercícios que Aliviam as Dores Em geral, as enxaquecas são provocadas por algum desequilíbrio no organismo, como um órgão que não está funcionando perfeitamente, um alimento difícil de ser digerido, excesso de ansiedade e tensão. Portanto, os exercícios que são capazes de regular e amenizar o estresse e a ansiedade são excelentes para aliviar a enxaqueca. O que fazer então? Limpar a mente através da meditação. Melhorar o fluxo sanguíneo através dos movimentos inteligentes. Realizar atividades que ajudem a produzir substâncias capazes de provocar bem-estar, como dança e práticas artísticas. Fortalecer seu corpo através de um exercício que goste (lembre-se, não faça aquilo que não gosta porque prazer é muito importante para combater a dor). Todos os exercícios que permitem liberação de estresse e controle de ansiedade são bem-vindos. Meditação é um dos exercícios que podem diminuir a intensidade da enxaqueca. Os 4 Remédios Naturais para Aliviar a Enxaqueca Além dos exercícios de respiração e de relaxamento, existem os poderosos chás, as bebidas que ajudam a aliviar a enxaqueca. Você pode não saber de nada ainda, mas na sua cozinha e na natureza existem uma farmácia completa capaz de curar até mesmo as doenças crônicas. É importante lembrar também que o autoconhecimento ajuda muito a aliviar a enxaqueca. Por exemplo, se você está em uma crise de enxaqueca porque ingeriu um certo alimento, um chá calmante com propriedades digestivas será perfeito para amenizar a sua dor. Ou então, se a dor surge depois de um dia estressante, um chá analgésico pode ajudar a relaxar e aliviar a enxaqueca, melhorando até a qualidade do sono. Veja alguns desses chás que podem ajudar a aliviar a enxaqueca: Chá de Erva Cidreira O chá de erva cidreira é uma poderosa bebida que age diretamente no sistema neurológico com propriedades relaxantes e é muito eficaz para aliviar a enxaqueca. Um dos estudos mais famosos sobre a erva cidreira, que tem o nome científico de Lippia alba, foi desenvolvido por um professor de agronomia da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista. Na pesquisa, ele aponta as propriedades analgésicas, antiespasmódicas, calmantes e sedativas da erva cidreira. Chá de Laranja Além de ser rico em vitamina C e prevenir gripes e resfriados, esse chá ajuda a controlar a pressão arterial que pode estar relacionada com a enxaqueca. E mais: ele é um excelente remédio para indigestão que também pode causar dores de cabeça. Chá de Gengibre O gengibre tem propriedades anti-inflamatórias e é excelente para aliviar os sintomas de dores causadas por inflamação. Chá de Camomila O chá de camomila tem propriedades calmantes e relaxantes e é uma ótima pedida para aliviar as tensões e, consequentemente, prevenir a enxaqueca. Lembre-se: mesmo que sejam naturais, o equilíbrio é fundamental. Portanto, cuidado com os excessos que são sempre prejudiciais! Além dos chás para aliviar a enxaqueca, procure também adotar hábitos saudáveis e fazer uso da natureza de uma maneira sábia. Isso irá melhorar a sua enxaqueca e a sua saúde como um todo. Considerações Finais A enxaqueca pode ser debilitante, mas o uso excessivo de analgésicos pode agravar os sintomas a longo prazo. Existem alternativas naturais, como exercícios físicos, meditação e chás, que podem proporcionar alívio sem efeitos colaterais negativos. Incorporar esses métodos naturais em sua rotina, junto com hábitos saudáveis, pode melhorar significativamente sua qualidade de vida e reduzir a frequência e a intensidade das crises de enxaqueca. Referências Estudo sobre a erva cidreira e suas propriedades Pesquisa sobre os efeitos do gengibre na inflamação

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Você Não Precisa Usar Omeprazol Para Dor no Estômago

Introdução | Causas da Gastrite, Refluxo e Indigestão | Como Identificar os Problemas Digestivos | Como a Digestão Deveria Ocorrer | Remédios Naturais | Considerações Finais Introdução Se você está lendo este texto agora, certamente já tentou de tudo para resolver seus problemas digestivos crônicos, como gastrite, refluxo, entre outros. Talvez já tenha experimentado probióticos, enzimas ou outras terapias naturais. Pode ser que também tenha recorrido a antiácidos ou laxantes, ou ainda a tratamentos medicamentosos como o famoso omeprazol. O fato é que você ainda pode estar sofrendo com gastrite, queimação estomacal, refluxo, indigestão, gases ou diarreia, mesmo seguindo uma dieta saudável e evitando alimentos ácidos, apimentados ou altamente temperados. O que Causa Gastrite, Refluxo e Indigestão? Muitas pessoas não têm ideia de que possuem uma predisposição para problemas gastrointestinais. Alguns apresentam sintomas sutis, dificultando a identificação do problema, que pode trazer sofrimento desnecessário no futuro. Existem sintomas incomuns, como obesidade, baixa energia corporal, sensação de peso após as refeições, fezes pastosas ou líquidas, que podem estar relacionados a problemas estomacais. Antes de recorrer ao omeprazol, é importante entender a raiz da sua dor. Como Identificar os Reais Problemas Digestivos? Segundo a acupuntura – uma prática milenar chinesa – qualquer desbalanço ou bloqueio no corpo é causado por uma desarmonia decorrente da invasão externa através dos meridianos, que regulam todas as funções corporais. Quando há uma condição de obstrução, o fluxo natural de energia do corpo, conhecido como “qi” (pronunciado “chee”), é interrompido. Esse desequilíbrio pode resultar em um sistema digestivo falido devido ao estresse e outros fatores da vida moderna, como comer rápido, fast food, jantares tardios, grandes porções de comida, poucas horas de sono e estimulantes. Além disso, algumas medicações, como antibióticos, podem prejudicar a digestão ao eliminar bactérias boas do sistema digestivo. A ingestão de alimentos ricos em açúcar ou farinha branca também pode desequilibrar o ambiente estomacal, alimentando bactérias prejudiciais e criando um ambiente hostil para a digestão. Como a Digestão Deveria Ocorrer Quando o sistema digestivo está “frio”, as funções digestivas básicas são comprometidas, impedindo o processamento adequado de alimentos e fluídos. Este processo incompleto é a principal causa do sofrimento estomacal, pois o corpo reage a “intrusos” não processados corretamente com dores, gases, mal-estar ou diarreia. Um sistema digestivo aquecido trabalha eficientemente desde o momento que você sente o aroma da comida e dá sua primeira garfada, com enzimas da saliva iniciando o processamento de açúcares e amidos em glucose para geração imediata de energia. Gorduras são processadas em ácidos graxos e colesterol através da bílis, e as paredes intestinais eliminam os rejeitos facilmente. Em outras palavras, um sistema digestivo saudável evita problemas como queimação, indigestão, gases, refluxo, cólicas ou diarreia. Remédios Naturais Melhores que os “Prazóis” Gengibre O gengibre aquece os canais de energia do corpo e alivia dores estomacais. Estudos indicam que o consumo regular de gengibre pode prevenir a proliferação da bactéria H. pylori. Pimenta do Reino A pimenta do reino melhora a produção de ácido clorídrico, uma enzima digestiva, facilitando a absorção dos alimentos. Canela da China Conhecida como Cassia, a canela chinesa aquece os rins e o baço, prevenindo gases e diarreia. Pesquisas sugerem que atua como um inibidor de bactérias intestinais prejudiciais. Raiz de Galanga Utilizada na culinária oriental, a raiz de galanga, parente do gengibre, ajuda na digestão e pode ser encontrada no Brasil em folhas ou em pó. Chá de Casca de Tangerina O chá de casca de tangerina funciona como um “lubrificante” na digestão, diminuindo a formação de resíduos pastosos que contribuem para o refluxo. Cardamomo Usado na culinária indiana, o cardamomo facilita as funções da bílis e das secreções gástricas, aquecendo o estômago para uma digestão melhor e protegendo contra bactérias prejudiciais e toxinas. Cogumelos Cogumelos, especialmente os tipos Hericium, Maitake e Poria, aumentam a imunidade por conterem altas doses de betaglucano, que ativa a imunidade natural do corpo para combater toxinas, vírus e bactérias prejudiciais. Considerações Finais Problemas digestivos são frequentemente resultado de desequilíbrios no sistema digestivo causados por fatores como estresse, dieta inadequada e uso de certos medicamentos. Práticas naturais e remédios como gengibre, pimenta do reino, canela da China, raiz de galanga, chá de casca de tangerina, cardamomo e cogumelos podem ajudar a aliviar esses problemas sem a necessidade de medicamentos como o omeprazol. Referências Estudo sobre o gengibre e H. pylori Pesquisa sobre a canela chinesa como inibidor de bactérias

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5 Chás e Sucos para Controle Natural da Diabetes e Glicemia

Introdução | O Ciclo do Diabetes | Efeitos Colaterais dos Remédios para Diabetes | Chá para Diabetes: Como as Ervas Auxiliam? | 5 Chás e Sucos Poderosos para o Diabetes | Considerações Finais Introdução Complementar o tratamento da diabetes com chás naturais pode ser uma alternativa eficaz e acessível. Este artigo apresenta cinco plantas medicinais que podem ajudar a controlar a glicemia de forma natural. Lembre-se sempre de combinar essas soluções com exercícios físicos regulares e uma dieta adequada para obter melhores resultados. O Ciclo do Diabetes Atualmente, muitos diabéticos iniciam um ciclo contínuo de uso de medicamentos que, a longo prazo, podem perder a eficácia, levando a doses aumentadas e novos sintomas que exigem mais medicamentos. Este ciclo gera uma dependência maior de substâncias químicas e maiores gastos. Não recomendamos a automedicação ou o abandono de tratamentos prescritos. As sugestões aqui apresentadas devem ser discutidas com seu médico de confiança para encontrar alternativas que atendam às suas necessidades. Efeitos Colaterais dos Remédios para Diabetes Os remédios convencionais para diabetes, como insulina, metformina, glibenclamida, glimepirida e liraglutida, podem causar efeitos colaterais significativos, como aumento ou perda de peso, náuseas, diarreia e hipoglicemia. Estudos também apontam uma possível relação entre o uso de insulina e um aumento no risco de infartos. O estudo ACCORD, realizado pelo governo do Reino Unido, concluiu que estratégias intensivas de controle glicêmico podem aumentar o risco cardiovascular em pacientes de alto risco. A agência de regulação dos Estados Unidos, FDA, também investigou o Avandia, um medicamento amplamente prescrito para diabetes, relacionando-o a um risco significativamente maior de ataques cardíacos. Chá para Diabetes: Como as Ervas Auxiliam? Plantas medicinais têm sido utilizadas na cura de doenças desde os primórdios da humanidade. No Brasil, devido à falta de acesso à assistência médica adequada e aos altos custos dos tratamentos convencionais, o uso de plantas naturais como terapia alternativa é amplamente difundido. Estudos mostram que plantas com efeito hipoglicemiante ajudam a diminuir a absorção de glicose no intestino, estimulam a secreção de insulina e protegem o pâncreas dos efeitos nocivos dos remédios sintéticos. 5 Chás e Sucos Poderosos para o Diabetes 1. Graviola A graviola (Annona muricata) é conhecida por seu potencial no controle da glicemia. Estudos mostram que extratos de graviola podem reduzir os níveis de açúcar no sangue significativamente. Além disso, a graviola possui propriedades protetoras do fígado e pode melhorar a sensibilidade à insulina. Modo de consumo: Utilize uma colher de sobremesa de folhas picadas para cada xícara de água para preparar o chá. Atenção: não é recomendada para pacientes com Parkinson. 2. Melão-de-São-Caetano O melão-de-são-caetano (Momordica charantia) tem propriedades hipoglicemiantes comprovadas. Estudos indicam que ele pode reduzir os níveis de glicose em jejum em até 48% e não apresenta toxicidade, sendo seguro para consumo. Modo de consumo: Utilize uma colher de sobremesa de folhas picadas para cada xícara de água para o chá ou bata dois melões pequenos com água para fazer o suco. Beba uma vez ao dia, de preferência pela manhã. 3. Carqueja A carqueja (Baccharis trimera) é conhecida por proteger o fígado e reduzir a glicemia. Estudos mostram que seu consumo pode diminuir significativamente os níveis de açúcar no sangue em ratos diabéticos. Modo de consumo: Utilize uma colher de sobremesa de folhas picadas para cada xícara de água para preparar o chá. 4. Aloe Vera A aloe vera, ou babosa, tem efeitos comprovados no controle da glicemia. Estudos mostram que seu suco pode reduzir e controlar os níveis glicêmicos e os triglicerídeos em pacientes diabéticos. Modo de consumo: Utilize gel extraído diretamente da planta, removendo a casca e os espinhos laterais. Não ultrapasse 20 ml diários. 5. Cravo O cravo (Syzygium aromaticum) ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue sob controle. Estudos indicam que o extrato de cravo aumenta a captação de açúcar pelas células e melhora o funcionamento das células produtoras de insulina. Modo de consumo: Ferva quatro ou cinco cravos inteiros com um litro de água por 10 a 15 minutos, coe e beba quente ou gelado, até 3 vezes ao dia. Considerações Finais O uso de chás naturais pode ser uma alternativa eficaz e acessível para o controle da diabetes, ajudando a reduzir a dependência de medicamentos sintéticos e seus efeitos colaterais. No entanto, é essencial consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento alternativo. A combinação de terapias naturais com exercícios físicos e uma dieta balanceada pode proporcionar um controle mais efetivo da glicemia e uma melhor qualidade de vida. Referências Journal of Ethnopharmacology Journal of Clinical Medicine Asian Pacific Journal of Tropical Biomedicine International Immunopharmacology

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Como Superar a Depressão e a Crise de Meia-idade na Menopausa

Introdução | Reposição Hormonal na Menopausa | Riscos da Reposição Hormonal | Alternativas Naturais | Crise de Meia-Idade | Considerações Finais Introdução Conforme os anos avançam, muitas mulheres começam a enfrentar a menopausa, uma fase que pode trazer mudanças significativas tanto físicas quanto emocionais. A depressão e a crise de meia-idade são condições que frequentemente acompanham essa transição. Este artigo explora como superar esses desafios, destacando os riscos da reposição hormonal e apresentando alternativas naturais e eficazes para lidar com os sintomas. Reposição Hormonal na Menopausa Durante a menopausa, muitas mulheres consideram a terapia de reposição hormonal (TRH) como uma solução para aliviar os sintomas. No entanto, essa não é uma abordagem isenta de riscos. A TRH envolve a administração de hormônios como estrogênio e progesterona para compensar as mudanças hormonais naturais do corpo. Embora possa proporcionar alívio, ela também apresenta contraindicações significativas. Riscos da Reposição Hormonal Optar pela terapia de reposição hormonal nem sempre é a decisão mais acertada. Mulheres com antecedentes de câncer de mama ou ovários, trombose, fumantes e sedentárias são geralmente aconselhadas a evitar a TRH. Um estudo publicado no The Lancet indicou que mulheres entre 50 e 69 anos que utilizaram TRH por cinco anos tiveram um risco aumentado de desenvolver câncer de mama, que persiste por até 10 anos após a interrupção do uso hormonal. Além disso, a TRH está associada a um maior risco de acidente vascular cerebral (AVC) e doença venosa tromboembólica, conforme relatado pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS). Outro ponto de atenção é que o uso de estrogênio pode afetar os níveis de ácido fólico, magnésio e vitaminas B6 e B12, essenciais para o sistema nervoso e a resposta ao estresse e ao humor. A deficiência desses nutrientes pode exacerbar estados depressivos. Alternativas Naturais Apesar dos riscos associados à reposição hormonal, existem várias alternativas naturais que podem ajudar a aliviar os sintomas da menopausa. Uma dessas opções é a Cimicifuga racemosa, uma planta que tem sido estudada como uma alternativa ao tratamento com estrogênio. Um estudo publicado no Gynecological Endocrinology destacou seus benefícios no alívio dos sintomas da menopausa. Outras soluções naturais incluem o uso de chás, plantas, óleos essenciais e suplementos alimentares. A camomila, por exemplo, é conhecida por suas propriedades calmantes, enquanto o óleo de lavanda pode ajudar a reduzir a ansiedade e melhorar a qualidade do sono. Suplementos de magnésio e vitaminas do complexo B também são recomendados para apoiar a saúde mental e reduzir o estresse. Além disso, práticas integrativas como a meditação e o yoga podem proporcionar alívio significativo. A meditação, em particular, tem sido associada à redução dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e à melhoria do bem-estar emocional. Um estudo publicado no Journal of Clinical Medicine mostrou que a meditação regular pode reduzir sintomas de depressão e ansiedade em mulheres na menopausa. Crise de Meia-Idade A menopausa pode coincidir com a chamada “crise de meia-idade”, um período de introspecção e, muitas vezes, de crise existencial. Essa fase pode ser marcada por questionamentos sobre realizações passadas e ansiedades sobre o futuro. Segundo um estudo publicado no American Psychologist Journal, de 10% a 20% das mulheres passam por essa crise durante a meia-idade. Para muitas, a crise de meia-idade pode ser uma oportunidade de reavaliar prioridades e buscar novos objetivos. Terapias como a psicoterapia podem ser extremamente benéficas, ajudando a navegar por esse período de transição. Grupos de apoio e redes sociais também desempenham um papel crucial, proporcionando um espaço seguro para compartilhar experiências e encontrar solidariedade. Considerações Finais A menopausa e a crise de meia-idade podem ser desafios significativos, mas existem várias estratégias eficazes para superar esses períodos. Embora a reposição hormonal possa oferecer alívio para alguns sintomas, é essencial considerar os riscos e explorar alternativas naturais e integrativas. A combinação de abordagens pode proporcionar um plano de saúde mais completo e equilibrado, promovendo bem-estar físico e emocional. Lembre-se de que cada mulher é única, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra. É importante consultar profissionais de saúde e explorar diferentes opções para encontrar o melhor caminho para uma menopausa saudável e plena. Referências The Lancet Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS) Gynecological Endocrinology Journal of Clinical Medicine American Psychologist Journal

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Na Pandemia, Mais da Metade dos Brasileiros Experimentaram Práticas Integrativas

Introdução | Benefícios das Práticas Integrativas | Principais Práticas Utilizadas | Fitoterapia e Suplementos Alimentares | Meditação | Apiterapia | Considerações Finais Introdução Durante a pandemia do coronavírus, muitos brasileiros buscaram novas formas de cuidar da saúde física e mental. As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) emergiram como alternativas populares, proporcionando alívio e bem-estar. Este artigo explora a adoção dessas práticas durante esse período desafiador, destacando suas vantagens e a aceitação crescente entre a população. Benefícios das Práticas Integrativas As práticas integrativas e complementares abrangem uma variedade de terapias que ajudam a melhorar a saúde e o bem-estar geral. Durante a pandemia, 61,7% dos brasileiros incorporaram essas práticas em sua rotina de autocuidado, conforme pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Terapias como fitoterapia, meditação e aromaterapia ganharam destaque devido aos seus benefícios comprovados cientificamente. Essas práticas auxiliam na redução do estresse, na melhoria da saúde mental e no alívio de sintomas físicos, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Estudos indicam que a meditação, por exemplo, pode diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, enquanto a fitoterapia pode oferecer soluções naturais para diversas condições de saúde. Principais Práticas Utilizadas De acordo com a pesquisa, as seguintes práticas foram as mais utilizadas em 2020: Meditação (28%) Plantas medicinais e fitoterapia (28%) Reiki (21,6%) Aromaterapia (16,4%) Homeopatia (14,5%) Terapia de florais (14%) Yoga (13%) Apiterapia (11%) Imposição de mãos (10%) Medicina tradicional chinesa/acupuntura (7,8%) Além dessas, o estudo também mencionou outras práticas como musicoterapia, quiropraxia, naturopatia, ayurveda, entre outras, muitas das quais são reconhecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Fitoterapia e Suplementos Alimentares A fitoterapia, que inclui o uso de chás e suplementos alimentares, destacou-se especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Essas áreas possuem uma forte herança de conhecimentos tradicionais sobre o uso de plantas medicinais. A utilização de fitoterápicos e plantas medicinais é uma prática antiga, apoiada por evidências científicas que comprovam sua eficácia. Estudos mostram que plantas como a camomila, o gengibre e o guaraná têm propriedades terapêuticas que podem ajudar no tratamento de diversas condições, desde problemas digestivos até a melhora da imunidade. O uso de suplementos alimentares também ganhou destaque, com muitas pessoas buscando fortalecer o sistema imunológico durante a pandemia. Em um estudo publicado no Journal of Ethnopharmacology, pesquisadores encontraram evidências de que muitos compostos presentes em plantas medicinais podem ter efeitos antivirais, anti-inflamatórios e antioxidantes, tornando-se aliados importantes no combate a infecções e na promoção da saúde geral. Meditação A meditação foi amplamente adotada, particularmente nas regiões Nordeste e Sudeste. Diversos estudos, incluindo um publicado no Journal of Alternative and Complementary Medicine, mostram que a meditação pode proporcionar benefícios significativos para a saúde mental, como a redução do estresse e da ansiedade. A prática regular de meditação tem sido associada a uma série de benefícios, incluindo melhora na concentração, aumento da resiliência emocional e melhor gerenciamento do estresse. Durante a pandemia, esses benefícios foram particularmente valiosos, ajudando muitas pessoas a lidarem com o isolamento social e o medo relacionado ao vírus. Um estudo publicado no Frontiers in Psychology destaca que a meditação pode ajudar a reduzir a sensação de solidão e melhorar o bem-estar psicológico geral, fatores essenciais durante períodos de quarentena prolongada. Apiterapia A apiterapia, que utiliza produtos derivados das abelhas, como mel, própolis, pólen e geleia real, também foi bastante popular. Esta prática é conhecida por suas propriedades terapêuticas, ajudando a tratar e prevenir diversas condições de saúde. O mel, por exemplo, é amplamente utilizado como um remédio natural para tosse e dor de garganta. Estudos científicos, como o publicado no Asian Pacific Journal of Tropical Biomedicine, mostram que o mel tem propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias, tornando-o eficaz no alívio de sintomas respiratórios. Além disso, o própolis, outro produto das abelhas, possui propriedades imunomoduladoras e pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico. Um estudo no International Immunopharmacology encontrou que o própolis pode ser eficaz na modulação da resposta imune, tornando-o útil na prevenção e tratamento de infecções. Considerações Finais A pandemia do coronavírus incentivou muitos brasileiros a explorarem práticas integrativas e complementares como forma de cuidar da saúde física e mental. Com uma variedade de opções disponíveis, essas práticas proporcionaram alívio e bem-estar durante um período de grande incerteza. A aceitação crescente dessas terapias reflete uma busca por alternativas que complementem os cuidados convencionais, promovendo uma abordagem mais holística da saúde. É importante destacar que, embora essas práticas ofereçam muitos benefícios, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer novo tratamento, especialmente se estiver lidando com condições de saúde específicas. A combinação de práticas integrativas com cuidados médicos convencionais pode proporcionar um plano de saúde mais completo e eficaz. Referências Pesquisa da Fiocruz sobre o uso de práticas integrativas durante a pandemia Journal of Alternative and Complementary Medicine Journal of Ethnopharmacology Frontiers in Psychology Asian Pacific Journal of Tropical Biomedicine International Immunopharmacology

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O Abacaxi Melhora a Azia e Afina o Sangue

Introdução | Problemas de Saúde Comuns | O Poder das Frutas | Benefícios do Abacaxi | Bromelina e Seus Efeitos | Preparando o Chá de Casca de Abacaxi | Mel e Própolis | Considerações Finais Introdução Geralmente pessoas aflitas buscam de uma pílula mágica que resolva todos os seus problemas. Elas querem saber de suplementos, vitaminas e outras recomendações, majoritariamente naturais, para sanar problemas clássicos de saúde como pressão descontrolada, diabetes, insônia, ansiedade, câncer, entre outros. Mas uma coisa que os nutricionistas sempre defendem para os seus pacientes e alunos é que nenhuma solução se encontra nos extremos. São as atitudes básicas que podem fazer toda a diferença. Problemas de Saúde Comuns Pressão descontrolada Diabetes e resistência insulínica Insônia e ansiedade Câncer E outros… Um estudo recente, publicado em junho no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, mostrou que pessoas que consomem duas porções de frutas por dia têm 36% menos chances de desenvolver diabetes tipo 2 do que aquelas que consomem menos da metade de uma porção. Esse efeito protetivo, no entanto, não foi observado em quem consumia o suco da fruta, que é muito mais concentrado em açúcares e pobre em fibras do que o alimento in natura. O Poder das Frutas Os nutricionistas recomendam aos pacientes que tentem variar sempre que possível o consumo de frutas. Não precisa comer só banana a semana inteira. Existem frutas que, além de saudáveis e saborosas, carregam compostos muito interessantes e positivos para a nossa saúde. Um exemplo perfeito é o abacaxi. Benefícios do Abacaxi O abacaxi é uma fruta tropical que protege a saúde de diferentes formas: mantendo o sangue livre de coágulos, melhorando a digestão e o refluxo, e até prevenindo o câncer. O grande destaque dessa fruta é a bromelina. Bromelina e Seus Efeitos A bromelina é uma enzima que “destrói” fibras, capaz de chegar a um coágulo ou a uma junção de plaquetas e literalmente derreter as fibras que compõem essas estruturas, devolvendo fluidez ao sangue. Um estudo conduzido pela Universidade Livre de Berlim analisou, em amostras in vitro, a ação da bromelina no sangue. Segundo os pesquisadores, o extrato de abacaxi, em doses de apenas 10 microgramas, evitou completamente a agregação plaquetária que dá início à formação dos coágulos. Coágulos soltos na corrente sanguínea podem levar a um quadro de embolia ou até mesmo AVC, sendo um pontapé para o surgimento de doenças cardiovasculares. Um fato muito interessante sobre o abacaxi é que a parte central mais dura, que geralmente é descartada, possui a maior quantidade de bromelina. Se a bromelina é poderosa para dissolver coágulos, imagine o que ela não é capaz de fazer pela indigestão e refluxo. Uma pesquisa publicada na revista médica The British Medical Journal mostrou o potencial da bromelina contra a dispepsia, condição que inclui sintomas como gases, náuseas, queimação e inchaço sentidos após o consumo de certos alimentos. Uma revisão de mais de 100 estudos sobre a bromelina apontou seus poderes terapêuticos na redução de dores crônicas e inflamações, na melhora da imunidade e da cicatrização de feridas, e até como coadjuvante no tratamento do câncer. Preparando o Chá de Casca de Abacaxi Se sobrar a casca do abacaxi, não a jogue fora. Você pode utilizá-la para preparar um delicioso chá. Basta ferver as cascas com água por cerca de 15 minutos, depois descarte as cascas e beba o líquido quente ou gelado. Mel e Própolis Seja ao comer abacaxi em rodelas ou ao tomar o chá da casca, aproveite para acrescentar mel e própolis à receita. É uma forma de potencializar ainda mais as propriedades medicinais e funcionais do abacaxi. No entanto, é importante escolher o mel e o própolis certos, garantindo que sejam de alta qualidade. Considerações Finais O abacaxi é uma fruta extraordinária com múltiplos benefícios para a saúde. A bromelina, sua enzima mais potente, pode ajudar a prevenir coágulos sanguíneos, melhorar a digestão e até atuar como coadjuvante no tratamento do câncer. Além disso, o chá de casca de abacaxi e a adição de mel e própolis podem potencializar esses benefícios. Ao buscar alternativas naturais para melhorar a saúde, é essencial considerar frutas como o abacaxi e seus compostos valiosos. Referências Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism National Center for Biotechnology Information (NCBI) The British Medical Journal NCBI (Revisão de estudos sobre bromelina)

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A Indústria Farmacêutica e a Pressão Alta

Introdução | A farra da indústria farmacêutica | Perigos dos remédios para pressão alta | Efeitos colaterais e riscos dos medicamentos | Alternativas naturais para controlar a pressão alta | Mudanças no estilo de vida | Considerações Finais Introdução O número crescente de pessoas com hipertensão é um grande negócio para a indústria farmacêutica, que vendeu mais de 150 milhões de medicamentos para pressão alta em um ano. Como escapar desse esquema? A farra da indústria farmacêutica A palavra “losartana” tem significados distintos para diferentes pessoas. Para alguns, representa uma solução contra pressão alta. Já para a indústria farmacêutica, significa lucro elevado. A losartana potássica, princípio ativo do medicamento para pressão alta mais prescrito no Brasil, ocupa o segundo lugar no ranking de substâncias mais vendidas e com maiores faturamentos em 2019, com entre 150 milhões e 250 milhões de unidades comercializadas. Ela perde apenas para o cloreto de sódio, usado como veículo para medicamentos injetáveis e para limpeza de ferimentos. Estes dados são da 5ª edição do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, referente ao ano de 2019. A indústria farmacêutica faturou R$ 85,9 bilhões em 2019, um crescimento de 33,3% em relação ao ano anterior, enquanto o volume de embalagens comercializadas cresceu 34,5%. No total, foram 5,3 bilhões de embalagens de medicamentos comercializadas, uma média de aproximadamente 25 embalagens por pessoa, considerando a população de 211 milhões de brasileiros. Os dados da última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), organizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram um aumento no número de indivíduos com hipertensão entre 2013 e 2019. A quantidade de hipertensos no Brasil saltou de 31,3 milhões para 38,1 milhões de pessoas com 18 anos ou mais. A procura no Google pelo termo “como tomar losartana de 50” aumentou significativamente nos últimos 12 meses, assim como outras pesquisas relacionadas. O termo “remédio para pressão alta” teve um aumento de 700% nas buscas. A losartana não é a única fonte de riqueza da indústria farmacêutica. Outros medicamentos indicados para hipertensão, como hidroclorotiazida, atenolol e maleato de enalapril, também são amplamente vendidos, somando entre 75 milhões e 250 milhões de unidades comercializadas. Perigos dos remédios para pressão alta A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já interviu na comercialização de alguns desses medicamentos para pressão alta. Em maio de 2019, houve um recolhimento de 200 lotes de medicamentos por todo o Brasil, devido à presença de impurezas chamadas nitrosaminas, que podem estar associadas ao risco de câncer. Esses medicamentos têm o propósito de controlar a pressão arterial, mas podem afetar o transporte de energia celular, as conexões cerebrais e a regeneração muscular, essenciais para a prevenção de um infarto. Efeitos colaterais incluem tonturas, cansaço excessivo, vertigens, hipercalemia e até doenças cardíacas. Efeitos colaterais e riscos dos medicamentos Um estudo publicado no American Journal of Hypertension avaliou os efeitos colaterais da losartana em 314 pacientes com pressão alta. Eles foram tratados por 12 semanas com 50mg do medicamento por dia. Após seis semanas, a pressão arterial diastólica não normalizou e a presença de cefaleia foi observada nos pacientes. Outros participantes relataram tonturas, principalmente antes das refeições. Segundo dados da Drugs.com, uma enciclopédia farmacêutica norte-americana, os efeitos colaterais da losartana também incluem angioedema (inchaço nas camadas mais profundas da pele) e possíveis complicações hepáticas e para mulheres em idade fértil. Se uma mulher engravidar durante o tratamento com losartana, o uso do medicamento deve ser interrompido imediatamente, pois pode causar lesões ou morte ao feto em desenvolvimento. Além disso, a hipertensão pode ser um fator de risco para outras condições de saúde, como doenças renais e problemas oculares, que também podem ser agravados pelo uso prolongado de medicamentos para pressão alta. Alternativas naturais para controlar a pressão alta Na contramão dos riscos associados aos medicamentos, suplementos e fitoterápicos têm sido foco de estudos científicos com resultados promissores. Coenzima Q10: Essencial para o correto funcionamento do músculo cardíaco, a coenzima Q10 previne doenças coronarianas e é importante para quem já sofreu um infarto. A suplementação de 120mg de coenzima ao dia por 8 semanas pode reduzir a pressão arterial diastólica e sistólica em pacientes com hipertensão e doença arterial coronariana. Fitoterápicos: A cavalinha e o alho são armas poderosas para controlar a pressão alta sem remédios. Eles atuam na redução da pressão arterial e na melhoria da saúde cardiovascular. Ômega 3: Considerado um suplemento primordial para tratar, prevenir e até reverter doenças, o ômega 3 é recomendado pela American Heart Association. A ingestão de alimentos ricos em ácidos graxos reduz os níveis de triglicerídeos, o risco de arritmias cardíacas e de morte súbita. Inclua peixes ricos em ômega 3 na sua alimentação três vezes por semana. Mudanças no estilo de vida Além de suplementos e fitoterápicos, mudanças no estilo de vida são fundamentais para o controle da hipertensão. Adotar uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, pode ajudar a manter a pressão arterial em níveis saudáveis. Atividade física regular: A prática de exercícios físicos regularmente, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, ajuda a fortalecer o coração e reduzir a pressão arterial. A recomendação é de pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana. Redução do consumo de sal: Diminuir a ingestão de sal na dieta é crucial para controlar a pressão arterial. O consumo excessivo de sódio está associado ao aumento da pressão arterial e ao risco de doenças cardiovasculares. Controle do estresse: Técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e respiração profunda, podem ajudar a reduzir os níveis de estresse e, consequentemente, a pressão arterial. O estresse crônico é um fator de risco significativo para a hipertensão. Manutenção de um peso saudável: O excesso de peso é um dos principais fatores de risco para a hipertensão. Perder peso de forma saudável, através de dieta e exercício, pode contribuir significativamente para a redução da pressão arterial. Considerações Finais A indústria farmacêutica se beneficia amplamente do aumento no número de pessoas com hipertensão, vendendo grandes quantidades de medicamentos que podem ter sérios efeitos colaterais. Embora esses

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Dieta Mediterrânea Pode Ajudar a Retardar o Envelhecimento Cerebral

Introdução | Nutrientes e Envelhecimento Cerebral | Dieta Mediterrânea e o Envelhecimento Cerebral | Benefícios Adicionais da Dieta Mediterrânea | Melhores Alimentos para a Saúde do Cérebro | Como Incorporar Alimentos Benéficos para o Cérebro na Dieta | Considerações Finais Dieta Mediterrânea Pode Ajudar a Retardar o Envelhecimento Cerebral Uma nova pesquisa encontrou que nutrientes específicos, similares aos presentes na dieta mediterrânea, podem desempenhar um papel crucial em retardar o envelhecimento cerebral. Utilizando análise de biomarcadores sanguíneos, imagens cerebrais e avaliações cognitivas, o estudo publicado na Nature Aging concluiu que uma dieta rica em ácidos graxos, antioxidantes, carotenoides, vitamina E e colina pode promover um envelhecimento cerebral saudável e uma função cognitiva aprimorada. Nutrientes e Envelhecimento Cerebral Os participantes do estudo com envelhecimento cerebral mais lento apresentavam um perfil nutricional distinto — uma combinação de ácidos graxos (ácidos vacênico, gondoico, alfa-linolênico, eicosapentaenoico, eicosadienoico e lignocérico); antioxidantes e carotenoides, incluindo cis-luteína, trans-luteína e zeaxantina; duas formas de vitamina E e colina. Esses nutrientes coletivamente contribuem para reduzir o estresse oxidativo e a inflamação, dois fatores principais no envelhecimento cerebral. Eles apoiam a integridade da membrana celular, melhoram o fluxo sanguíneo para o cérebro e aumentam a neuroplasticidade, todos cruciais para manter a função cognitiva à medida que envelhecemos. Dieta Mediterrânea e o Envelhecimento Cerebral A dieta mediterrânea é amplamente reconhecida por seu impacto positivo na saúde cerebral, sustentada por um crescente corpo de evidências que ligam seu perfil nutricional à função cognitiva e neuroproteção. Os ácidos graxos encontrados naturalmente em plantas, laticínios e peixes oleosos são essenciais para a manutenção dos neurônios, também conhecidos como células cerebrais. Antioxidantes, incluindo carotenoides, são importantes para neutralizar radicais livres, protegendo o cérebro do estresse oxidativo, que pode danificar as células cerebrais e acelerar o envelhecimento. Prevenir o acúmulo de estressores oxidativos pode manter a função dos neurônios. A vitamina E é um antioxidante crucial que protege as funções celulares, e a colina, encontrada em alimentos como gemas de ovos, é fundamental para a neurotransmissão e manutenção da atenção e memória. Benefícios Adicionais da Dieta Mediterrânea Além da saúde cerebral, a dieta mediterrânea oferece diversos benefícios à saúde. Ela melhora a saúde cardiovascular, pois os ácidos graxos ômega-3 reduzem o risco de doenças cardíacas. Apoia a função imunológica graças aos antioxidantes como as vitaminas C e E, e também reduz a inflamação, beneficiando condições como artrite e síndrome metabólica. Estudos também mostraram que a dieta mediterrânea pode ajudar na prevenção de diabetes tipo 2 e melhorar a longevidade. Melhores Alimentos para a Saúde do Cérebro Para melhorar a saúde cerebral, é recomendado incluir peixes gordurosos como salmão, cavala, sardinha e truta na dieta, pois são ricos em ácidos graxos ômega-3. Vegetais folhosos como espinafre, couve e brócolis são ótimas opções, fornecendo carotenoides como luteína e zeaxantina. Nozes e sementes, como amêndoas, sementes de girassol e linhaça, oferecem vitamina E e ácido alfa-linolênico (ALA). Para aumentar a ingestão de colina, inclua ovos e fígado na dieta. Além disso, encha o prato com vegetais e frutas coloridas como pimentões, tomates e laranjas, que são ricos em antioxidantes e vitamina C. Como Incorporar Alimentos Benéficos para o Cérebro na Dieta Não é necessário reformular completamente a dieta para priorizar a saúde cerebral. Pequenos passos podem fazer uma grande diferença. Por exemplo, escolha um ou dois dias na semana para incluir salmão, sardinhas ou cavala nas refeições. Aumente a ingestão de vegetais folhosos adicionando espinafre ou couve a smoothies, saladas e acompanhamentos. Ao fazer lanches, mantenha amêndoas, sementes de girassol e linhaça à mão. Você pode consumi-los sozinhos ou adicioná-los a iogurte, cereais ou mingau para uma refeição mais substancial. O café da manhã é uma ótima oportunidade para aumentar a ingestão de colina, consumindo ovos. Finalmente, adicione muitas cores ao prato com uma variedade de frutas e vegetais frescos, garantindo uma boa mistura de antioxidantes e carotenoides. Comer alimentos integrais e minimamente processados sempre que possível também é crucial. Tente consumir pelo menos cinco porções de frutas e vegetais por dia e 30 diferentes alimentos de origem vegetal por semana. “Coma o arco-íris” para obter todos os nutrientes necessários. Considerações Finais Os alimentos associados à dieta mediterrânea têm um efeito positivo na saúde cerebral. Pesquisas sugerem que o perfil nutricional da dieta, rico em ácidos graxos e antioxidantes, pode retardar o declínio cognitivo. Para melhorar a saúde do cérebro, incorpore peixes gordurosos, nozes, sementes e vegetais folhosos na sua dieta, aproveitando os inúmeros benefícios que esses alimentos oferecem. Referências Estudo sobre dieta mediterrânea e envelhecimento cerebral

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‘Relaxamento Estressante’: Por que Tentar Relaxar Pode Te Estressar

Introdução | Relaxamento Estressante / Stresslaxing | Resistência do Cérebro ao Relaxamento Forçado | Dificuldade de Relaxar | Consequências a Longo Prazo | Estratégias para Relaxar | Considerações Finais Relaxamento Estressante / Stresslaxing: Como o Relaxamento Forçado Pode Gerar Estresse Reconhecer que você está estressado e precisa relaxar é um passo importante para cuidar de si mesmo. No entanto, quando a busca pelo relaxamento adiciona mais estresse à sua vida, você pode acabar se sentindo “Relaxamento Estressante”, um efeito contraproducente que pode levar a um ciclo vicioso de ansiedade e preocupação. Relaxamento Estressante / Stresslaxing O termo “Relaxamento Estressante” refere-se ao fenômeno ou experiência de pessoas que, em um estado ansioso ou estressado, tentam se acalmar e se sentir mais relaxadas forçando-se a fazer uma pausa ou descontrair. Quando as pessoas se forçam a relaxar, podem ficar mais ansiosas, e preocupam-se mais sobre quão bem ou eficientemente estão realmente relaxando. O termo clínico para “Relaxamento Estressante” é ansiedade induzida por relaxamento. Pesquisas sugerem que, se você já luta com ansiedade generalizada ou pensamento excessivo, pode estar mais propenso a experimentar o “Relaxamento Estressante”. Outras evidências indicam que indivíduos com dificuldades de “Relaxamento Estressante” podem também experimentar ataques de pânico, além de seu estresse e ansiedade. Alguns podem até ficar deprimidos porque não conseguem relaxar livremente. Resistência do Cérebro ao Relaxamento Forçado De muitas maneiras, o cérebro resiste ao relaxamento forçado, particularmente a parte do cérebro chamada amígdala, que está sempre em busca de perigo. Nossos cérebros estão sempre “ligados” e são, na verdade, projetados para se preocupar. Afinal, essa ansiedade pode nos manter vivos, pois estamos sempre conscientes dos potenciais perigos que podem nos ameaçar. Pessoas que vivem com ansiedade, preocupações e ruminações têm dificuldades com o controle cognitivo, o que significa que acham difícil colocar certos pensamentos “em espera”. Além disso, algumas pessoas podem sentir a necessidade de se manter ocupadas porque, subconscientemente, estar calmo, ter espaço e experimentar a tranquilidade pode dar origem a pensamentos negativos ou memórias de experiências traumáticas. Dificuldade de Relaxar Pessoas acham difícil relaxar devido a pressões externas e dinâmicas internas. Pressões externas, como trabalho, estudo, família e outros compromissos, podem fazer as pessoas sentirem que estão constantemente “ligadas” ao mundo exterior e estão à disposição dos outros. Elas podem então sentir-se obrigadas a atender às demandas dessas influências externas, levando à percepção de que não têm permissão para realmente ter um tempo de inatividade ou um espaço para relaxar que seja apenas para si mesmas. Além disso, o tempo de trabalho e o tempo de lazer já não têm limites definitivos. Antigamente, o dia de trabalho terminava às 17h e os fins de semana eram para descanso e relaxamento, e aos domingos, as lojas estavam fechadas, o que ajudava a tornar o tempo em casa e o relaxamento mais fáceis de realizar. Essas diretrizes previsíveis simplesmente não existem mais. Ademais, a tecnologia, o acesso e outras conveniências modernas borraram as linhas entre trabalho e lazer, levando ao que o sociólogo Dalton Conley da Universidade de Princeton cunhou como “Weisure” (a fusão de atividades de trabalho e lazer). Portanto, torna-se muito difícil esculpir tempo de relaxamento. Dinâmicas internas que afetam a capacidade de relaxar incluem sentir a necessidade de manter-se ativo e não se permitir desacelerar e relaxar. Às vezes, as pessoas se preocupam que, se relaxarem, ficarão entediadas ou, alternativamente, desacelerar e relaxar pode causar medo de focar demais nos pensamentos ou sentimentos internos. Consequências a Longo Prazo O estresse crônico tem sido conectado a pressão alta, que pode levar a ataques cardíacos e derrames, fadiga, úlceras, dores de cabeça, dores nas costas, dificuldade de concentração e irritabilidade. Depressão e ansiedade podem aumentar, assim como dificuldades sociais, relacionais e interpessoais quando você não para para relaxar. Não ser capaz de desligar adequadamente e relaxar pode “redefinir” o sistema nervoso para funcionar em um nível excessivamente estimulado. Com o tempo, isso pode tornar mais difícil elicitar uma resposta de relaxamento. Algumas pessoas relatam sentir-se agitadas, no limite e ansiosas “do pescoço para baixo”, mas não descrevem sentir-se mentalmente ansiosas, o que indica a necessidade de redefinir ativamente seu estado de ativação padrão através de práticas intencionais de relaxamento. Estratégias para Relaxar Quando tentar relaxar, primeiro perceba que o relaxamento não é uma atividade tão passiva quanto as pessoas foram levadas a acreditar, e não vem naturalmente para algumas pessoas. Relaxar é uma habilidade que precisamos praticar regularmente para experimentar plenamente seus efeitos benéficos. Muitas vezes, as pessoas confundem relaxamento com “desligar”. Isso pode certamente dar um descanso ao nosso cérebro, mas o verdadeiro objetivo do relaxamento é “reduzir a marcha” do nosso sistema nervoso. A redução de marcha ocorre através de um processo ativo projetado para elicitar a “resposta de relaxamento”, o oposto fisiológico da resposta de luta ou fuga. Isso neutraliza os efeitos negativos do estresse e retorna nosso sistema nervoso a um equilíbrio homeostático. A resposta de relaxamento pode ser desencadeada através de visualização, relaxamento muscular, massagem, técnicas de respiração, meditação, oração e yoga. Tente as seguintes dicas para iniciar o relaxamento: Defina limites entre a vida profissional e pessoal. Considere desligar-se da tecnologia cedo todas as noites. Priorize o autocuidado e aprenda a gerenciá-lo diariamente. Pratique o Método de Relaxamento Benson, que envolve sentar-se em uma posição confortável, fechar os olhos, relaxar intencionalmente todos os músculos, começando pelos pés e subindo até a cabeça, respirando lentamente, por 20 minutos. Isso pode parecer um pouco desafiador ou forçado no início, então talvez comece com 5 minutos e aumente gradualmente. Concentre-se em uma lista de tarefas concluídas para lembrar o que você já realizou. Pensar na lista de tarefas coloca você no futuro, impedindo-o de estar no momento. Destacar sua lista de tarefas concluídas ajudará a celebrar suas tarefas terminadas e incentivará o relaxamento. Uma lista de tarefas concluídas ajuda você a permanecer no passado. Pratique a meditação por 5 minutos. Estudos mostram que até mesmo 5 minutos de respiração profunda, silêncio e repouso podem melhorar o funcionamento mental e físico. Se puder meditar por mais tempo, considere

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